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Brasileiros vão ocupar às ruas no dia 11 de agosto com atos em defesa da democracia

Brasileiros vão ocupar às ruas no dia 11 de agosto com atos em defesa da democracia

03/08/2022
Fonte: CUT

CUT, centrais e movimentos sociais vão às ruas em 11 e 13/8, e em 7 e 10/09 contra o golpismo do governo Bolsonaro, em defesa do sistema eleitoral, da democracia e para denunciar a violência política

A resposta às ameaças de golpe à democracia brasileira lideradas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que ataca o sistema eleitoral e os ministros das cortes superiores, e contra sua política de desmonte de direitos e incentivo à violência será dada nas ruas de todo o país a partir deste mês.  

No dia 11 de agosto, será realizada a “Mobilização nacional em defesa da democracia e por eleições livres”, organizada pela CUT, centrais sindicais, movimentos populares, partidos políticos, estudantes e outras entidades da sociedade civil.

No dia 13 de agosto será a vez das mulheres irem às ruas de todo o país para lutar contra a fome, a miséria, a reforma Trabalhista e contra a violência contra a mulher. Elas vão denunciar os desmontes promovidos nos últimos anos que impactaram de forma mais profunda o segmento.

A retomada das manifestações populares nas ruas é parte de uma grande frente de toda a sociedade contra os constantes ataques à ordem democrática no Brasil. Os atos estão sendo organizados em todo o país. Locais e horários ainda serão definidos ao longo dos próximos dias, mas, em São Paulo, o ato do dia 11 já está confirmado para às 17h, na Avenida Paulista, em frente ao Masp.

Atos já estão marcados também em Salvador (BA), no bairro Campo Grande às 9h; em Goiânia (GO), na Praça Universitária, às 17h; e em Manaus (AM), na Praça da Saudade, às 15h.

Em São Paulo, antes, neste mesmo dia, será lida, às 11h, Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!, inciativa que teve origem na Faculdade de Direito da Universidade São Paulo (USP). O ato na USP terá participação da CUT, que será representada por seu presidente, Sérgio Nobre, além das demais centrais, dos movimentos populares e outras entidades.

A carta da USP é um manifesto em defesa do Estado Democrático de Direito e é aberta a toda a sociedade. Personalidades do meio jurídico, acadêmico, artístico e até empresarial, além de milhares de trabalhadores e trabalhadoras já assinaram o documento.

Faça parte: assine o manifesto aqui

“A maior demonstração de a que defesa da nossa democracia e do nosso sistema eleitoral hoje está mobilizando toda a sociedade é a grande adesão ao manifesto da USP, que será lido no dia 11. Já tem mais de mais de 660 mil assinaturas e quando você vai ver quem são essas pessoas, você vê desde o trabalhador até o empresário, ou seja, é gente de todos os setores da sociedade”, diz Milton Rezende, o Miltinho, secretário-adjunto de Políticas Sociais da CUT.

Por isso, ele reforça, os atos do dia 11 serão uma demonstração, nas ruas, de que a grande maioria da população rejeita qualquer tentativa golpista de prejudicar ou anular o processo eleitoral brasileiro.

O dia 11 de agosto será uma data histórica em um momento crítico de nosso país.  Bolsonaro está tentando de todas as maneiras criar situações para questionar o que as pesquisas estão mostrando. Ele é o candidato mais rejeitado, sabe que vai perder e o povo brasileiro não quer - e não pode - pagar por essa bagunça que ele está criando. O povo não quer um golpe- Milton Rezende (Miltinho)


CUT e centrais sindicais também manifestaram apoio a outra iniciativa em defesa da democracia, capitaneada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

“A CUT vai apoiar todas as iniciativas, manifestos e ações feitas em defesa da democracia, do sistema eleitoral, das urnas eletrônicas, independentemente de onde se originaram”, afirmou o presidente da CUT, Sérgio Nobre.

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